sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Viagem ao Québec - Dia 08: Cidade Velha e Musée de la Civilisation

Se teve um dia que pode ser chamado de "turistão", esse é um dos candidatos fortíssimos! Sabe aquela coisa de andar por ruas repletas de turistas, ter de esperar pra poder tirar foto (e invariavelmente acabar com cotovelos e mechas de cabelos alheios aparecendo nas bordas), entrar em lojinha de cacarecos que valem um dólar, mas pelos quais eles te cobram quarenta? Pois é, rolou tudo isso.

Resolvemos gastar uma boa parte do tempo perambulando pela cidade velha, batendo pernas nas ruelas pra se perder um pouco mesmo e, quem sabe, esbarrar com algo imprevisto. Esbarramos com vários turistas, na verdade, e, embora tenhamos, sim, topado com algumas coisas legais imprevistas, a maioria já era bem esperada. Até porque essa parte da cidade antiga não é lá tão grande. Você consegue percorrer tudo rapidinho sem se estressar. Se fizer paradas nas lojinhas ou para comer alguma coisa, consegue estender mais o tempo. Mas não quero dizer que não vale a visita: como bom amante de cidades velhas, achei essa parte muuuuuuuuuuuuito legal e bonita. O mais curioso é descobrir que ali, no meio daquela muvuca turística, há prédios residenciais.







A sensação de "estou fazendo turismo" é indissociável da região. Para alguns, isso não é um problema, mas eu fico meio deprê quando vejo um lugar histórico povoaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado de pessoas com sacolinhas e máquinas fotográficas. Não há aqui nenhum tipo de discriminação ou censura: eu não tinha sacolinhas, mas estava lá com minha máquina fotográfica. Só que a sensação, às vezes, é que você tá na Disney e que as casinhas e prédios são de mentirinha, igual nos parques.





Enfim, gastamos um bom tempo andando por lá e vasculhando as vielas da região. De lá, fomos andando para o Musée de la Civilisation. E qual não foi a surpresa magnânima, para me deixar ainda mais feliz, radiante e querendo cantar "I believe I can fly" quando, ao chegar lá, descobri que a exposição temporária era sobre a história dos vídeo-games, tudo organizado pela Ubisoft? Caí de joelhos e chorei Fiquei mega-animado, e até esqueci do acervo permanente do museu. A exposição estava muuuuuito legal! Vinha desde os primórdios das décadas de 60 e 70, passando pelo Atari, Nintendo 8 bits (vulgo Nintendinho), Master System, Mega Drive, o bom e velho PC, Game Boy, Super Nintendo, Neo Geo, blá, blá, blá, blá, blá até os da última geração (que agora é penúltima), Playsation 3 e XBOX 360. Vários jogos icônicos estavam lá, com fatos como número de cópias vendidas, aclamação do público, momentos inesquecíveis... E o melhor! Era possível jogar boa parte deles! Dei gritinhos de colegial de desenho japonês Me refastelei jogando River Raid, Pitfall, Alex Kidd in Miracle World, Super Mario World, Indiana Jones and the Fate of Atlantis, X-Wing vs. TIE Fighter, Toejam & Earl, Double Dragon, Street Fighter II, Splinter Cell, Resident Evil, blá blá blá blá blá, até jogos recentes para smartphones e companhia, como Angry Birds. Ah, e quase tudo na versão em francês!








Preciso falar que gastei muuuuuuuuuuuuuuuuito tempo aqui?




Saindo de lá como criança, fomos ver o acervo permanente do museu, que é bastante interessante. O problema é que, a cada plaquinha, objeto ou quadro histórico, eu lembrava de algum dos jogos da sala ao lado hehehe. Por fim, tentamos ver uma exposição sobre a Paris dos anos 20, mas já estava perto do museu fechar, e não deu pra ver muita coisa. A exposição era bem interessante, com o áudio-guia sendo ativado por sensor a cada sala em que entrávamos. Realmente bem legal.

Como ainda tínhamos algumas horas de sol, resolvemos ir andando pela orla do rio, sem compromisso, até o Marché du Vieux-Port. Já imaginávamos que estaria fechado, mas o passeio é que era importante. E tivemos oportunidade de ver algumas imagens muito bonitas da paisagem local, com o sol se pondo e a luz se refletindo na região do outro lado do rio. Realmente muito bonito. Passamos por alguns lugares menos badalados turisticamente falando, como prédios históricos e o próprio Marché, que realmente estava fechado.






E, de quebra, na volta, descobri uma lojinha com temática de fantasia medieval muuuuuuuuuuito legal!!! Lá tem caixas que imitam livros antigos, fantasias de camponês, cavaleiro, donzela, princesa, feiticeiros e por aí vai. Há também cálices de todos os tipos, livros e jogos que tem a fantasia medieval de fundo, réplicas de espadas, adagas, punhais e outras armas. Muuuito show! Sem dúvida, quando estiver por lá de novo, farei nova visita!

À bientôt!

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