quinta-feira, 27 de março de 2014

Vem ni mim, passaporte!!!!!

Galera!!! GALERA!!!!!!!!




Finalmeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente o e-Cas mudou!!!!!!!!!! Parece que tá tudo certo MESMO!!!!

Nada do pedido de passaporte ainda, mas só de ver o e-CAS atualizado já me deixou leve como uma pluma! Agora eu sento bonitinho e espero um pouco mais!

À bientôt!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Quase! (Será?)

Nenhuma novidade no e-CAS, nem na minha caixa de entrada. Falei mais uma vez com o consulado hoje. Eu realmente não sou de ficar ligando e cobrando, mas, com as informações genéricas e não muito confiáveis que recebi do consultório e do próprio consulado, achei que valia a pena insistir.

E meu esforço rendeu frutos! Ou, pelo menos, assim espero. Consegui falar com a Adriana, fui um pouco mais incisivo e perguntei se ela tinha como ver se os meus exames já tinham sido recebidos, se estava tudo ok, e ela resolveu consultar meu processo no sistema (não tinha feito isso da outra vez). Para a nooooooooooooooooooooossa alegria, ela disse que estava tudo certo, daí falou um "peraí" e depois soltou:

- Está tudo certo, e você deve receber o pedido de passaportes esta semana.








AGORA SIM!!! AGORA eu senti firmeza!!!

VEM NI MIM, PEDIDO DE PASSAPORTE!!!!


terça-feira, 25 de março de 2014

Nada no E-CAS ainda - Parte II

E continuo esperando! Ontem, tentei falar com o consulado, mas não consegui. Seguindo a dica da Nilian do Brazucoise, liguei logo cedo hoje e consegui falar com a Adriana. Expliquei a situação e ela me falou que os exames médicos estão demorando mais de duas semanas para chegar e que é normal eu ainda não ter tido alteração no E-CAS. Isso, aparentemente, vai um tanto na contramão do que o pessoal do Diário Canadá Brasil reportou na semana passada, mas podem ter ocorrido desdobramentos de lá pra cá, né? Vai saber...

Perguntei também sobre a questão do prazo dos exames médicos (o meu acaba essa semana) e ela disse que, se os exames foram feitos, não há problema. E que a única coisa que posso fazer mesmo é acompanhar o E-CAS e esperar...



Por um lado, é bom ter essa informação do próprio consulado. Por outro, a pulga atrás da orelha continuará incomodando até novidades concretas surgirem. E o mais legal é que eu saio de férias no fim do mês que vem e tava querendo dar uma chegadinha lá no "ixtrangêro".. mas se o passaporte estiver no consulado do Canadá, terei de fazer novos planos.

À bientôt!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Agora sabem do meu processo até em Westeros

Enquanto continuo apertando F5 na página do E-CAS a cada 3 minutos esperando pacientemente qualquer alteração em relação ao meu processo, vou me divertindo com o restante.

Outro dia, numa das listas de discussão de que participo, alguns membros começaram a lamentar terem contado sobre o processo para este ou aquele grupo de pessoas, que agora eles viviam cobrança, que tinham caído em descrédito porque o negócio já se arrasta há não sei quantos anos e por aí vai. Bom, na minha opinião, não existe resposta certa para a questão "devo ou não comentar com outras pessoas sobre o meu processo?". Cada um vai ter sua história pra contar. Minha família, por exemplo, já sabe que tenho uma tendência a olhar para o hemisfério norte dos mapas-múndi que consulto desde pequeno. Então, não foi exatamente algo inesperado quando contei a eles. E, até hoje, só recebo apoio. Claro que não sem uma ponta de saudade antecipada da minha mãe, mas, ainda assim, só apoio.

Fora eles, contei para algumas pessoas mais próximas logo que dei entrada no processo. No início, é normal, eu acho. A gente fica feliz por estar dando outros rumos para uma vida cansada, então acabamos falando de forma consciente, mas sem medir muito as consequências. Obviamente, perguntaram se era pra já, pra logo, logo, e eu respondi dizendo de cara que provavelmente demoraria anos. Talvez isso tenha ajudado a fazer parecer que era quase uma brincadeira, uma ideia "fogo de palha", e não tive que lidar com gente me importunando e cobrando novidades sobre o processo.

Com o tempo, abri para alguns colegas de trabalho e, a partir da obtenção do CSQ, contei também para o meu chefe. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, eu sou servidor público (blargh!!), e o que mais acontece é gente que sai. Tem gente que sai porque passou em outro concur$o (99%, eu diria), outros saem porque apareceu uma oportunidade imperdível. Mas, quase sempre, os concur$ados estão na iminência de sair, porque estão sempre estudando e prestando outros concursos. Os próprios chefes fazem isso, e os chefes dos chefes também. O que é atípico, na minha situação, é que eu estou saindo deste Olimpo $agrado, este clímax da existência profissional humana, este paraíso da acomodação laboral, para (1) algo que não é outro concur$o e (2) não é nada "garantido" (=que vai manter  ou aumentar o meu padrão de vida e salário). Então, o povo fica curioso.

Mas voltando. Contei para o meu chefe, que lamentou o fato de que eu iria sair, fez algumas perguntas sobre o processo e disse que estava torcendo. Pediu apenas que eu o mantivesse a par e que, pelas barbas de Odin, não avisasse que ia sair na véspera da partida. Falei que não tinha a menor intenção de fazer isso, e que o manteria informado. Quando chegou o pedido de exames médicos, fui lá e falei, inclusive, para alertar sobre a possibilidade de eu sair bem mais cedo do que imaginava a princípio. Deixei claro, contudo, que eu só direi que vou sair quando estiver com o visto em mãos. Mensagem entendida.




Pois bem. Eu achava, então, que, no máximo, meu chefe, os colegas do setor e talvez um ou outro perdido soubessem da história. Não sou ingênuo de achar que todas essas pessoas ficariam caladas, mas também não sou um cara popular, e no trabalho, então, prefiro só fazer o meu trabalho e ficar invisível para o resto. Mas, há algum tempo, entrei no elevador e um colega, desses que a gente só cumprimenta no corredor, falou que queria conversar comigo qualquer hora porque ele "tinha ficado sabendo" que eu ia embora pro Canadá. Ontem, a cena se repetiu, dessa vez com uma funcionária de um setor que fica 12 andares abaixo do meu. Hoje, no refeitório - no refeitório! - uma outra colega veio me perguntar sobre o andamento do processo e, embora eu tenha me esforçado ao máximo para falar baixo e não entregar o jogo porque sabia que quem estava em volta podia estar com a orelha espichada, não adiantou: ao se despedir de mim, a louca se virou para um grupinho sentado em outra mesa e soltou um "olha lá, mais um que vai embora!", balançando freneticamente a mão na minha direção.

Foi o suficiente para o refeitório virar o Programa do Jô, tendo eu como atração principal. Perguntaram se eu tinha pa$$ado em outro concur$o, se era pra ganhar mai$, se era pra outro estado, e por aí vai. Eu, avesso a estranhos (não, eu não conhecia nenhum dos que começaram a me interrogar), respondi com monossílabos o máximo que pude sem parecer rude. Mas nem precisava ter me contido: alguém, que trabalha três andares acima de onde eu fico, completou: "ah, eu sei! É ele que vai pro Canadá!".




Em resumo, meus caros, agora eu não fico nem um pouco surpreso se Bill Gates, o Papa ou mesmo Cersei Lannister souberem que eu estou "indo embora". No meu caso, não é tão drástico porque eu já havia resolvido que, mesmo que a imigração não dê certo, eu já iria sair dessa birosca onde eu trabalho. Mas, para aqueles que estão em situação mais delicada e que podem ter de agarrar ao emprego atual caso os planos da imigração afundem, fica o lembrete: para o mundo saber, basta você contar para uma pessoa.

À bientôt!

terça-feira, 18 de março de 2014

Nada no E-CAS ainda

Minha consulta foi na segunda-feira passada e fiz os exames na terça. Os resultados foram disponibilizados pra mim (online) na quinta de manhã. Até agora, nada no E-CAS.

Momento angústia.



Como o médico com quem fiz os exames não entrega nada, e como os próprios exames são enviados online para o médico, aguentei sorrindo até hoje, olhando o E-CAS religiosamente todo dia e pensando: "logo vai mudar". Aí cansei. Como não teve mudança (e muito menos pedido de passaporte, óbvio), peguei o telefone e liguei para o consultório. Vai que, né?

A secretária, não muito feliz, me informou que se eu fiz tudo na semana passada, já devia estar finalizado. Só faltou falar "relaxa". Argumentei que, como não fico com nada, e como não houve alteração até agora, queria saber se estava tudo bem. Aí ela lembrou de perguntar qual era o país, já que eles fazem consulta exigidas por consulados de um certo número de países. Falei que era pra imigração para o Canadá e ela voltou a dizer que já devia estar finalizado. Então fui um pouquinho - só um pouquinho - mais incisivo, e disse que, como os resultados só ficaram disponíveis pra mim na quinta, não sabia se os resultados já tinham ido para o médico. Juntando com a falta de novidades no E-CAS, eu gostaria, então, que ela tivesse a gentileza de verificar, da forma que fosse possível, se estava tudo ok.

Aí então ela perguntou meu nome. E não sei se só colocou no mudo e me xingou um pouco ou se fez algo de fato, mas quando voltou ao telefone, disse que estava finalizado (=já foi encaminhado via sistema médico do CIC).

Então estou aqui, com aquela gota de suor enorme de desenho animado japonês presa no canto da testa, torcendo para que logo, logo, o E-CAS mude ou o e-mail com o pedido de passaporte chegue. Qualquer um tá valendo!

À bientôt!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Aniversário do CSQ!

Aviso: este post é extremamente pessoal e pode causar sonolência!



Há exatamente um ano, lá estava eu, no Rio de Janeiro, fazendo a minha entrevista com a conselheira do Escritório de Imigração do Québec. Eu nunca fui uma pessoa de guardar números e datas, mas, surpreendentemente, essa data sempre esteve marcada na minha mente. Acho que a sensação de ter superado aquela etapa com resultado positivo teve um efeito maior do que eu esperava na minha humilde pessoa.

E não "só" porque o assunto é imigração, essa palavra que traz conotações positivas (para quem vai) e negativas (em vários países, para quem recebe os imigrantes), mas por outros motivos também. Como comentei certa vez em outro post, se levarmos em conta meu histórico de vida, só de pensar que eu me preparei por um ano e meio, peguei um avião, me hospedei numa cidade desconhecida, cheio de documentos pessoais, engomadinho pra causar boa impressão e me submeti a uma entrevista em francês cujo resultado, independente de qual fosse, teria um impacto enorme na minha vida... olha, eu às vezes ainda não acredito. Não espero que ninguém entenda porque, enfim, somos todos diferentes e as coisas acontecem de um jeito para uns, de outro para outros, e cada um tem sua própria personalidade. Mas, sendo alguém que sempre teve como maior algoz a si mesmo, eu posso dizer que o que já fiz pelo processo de imigração é suficiente para me deixar contente.

Ao contrário de alguns, eu sempre tive o apoio da minha família. Desde que comecei a estudar francês eles sabem do processo de imigração. Aliás, até antes, já que desde a aborrescência eu falava aqui e ali que tinha vontade de morar fora, mesmo que fosse só por um tempo. Consegui apenas passar férias, que sempre foram muito boas e me faziam pensar como, quando e pra onde me mudar. Mas o sabotador, o algoz, estava ali, do lado, o tempo todo, me apresentando obstáculos, dificuldades, medos, inseguranças e outros substantivos que causam angústia. E foi na minha família, que sempre, sempre, sempre esteve ao meu lado, me dando apoio e me incentivando, que busquei as forças para contornar cada dificuldade. Por isso, talvez a coisa mais difícil que eu tenha feito até hoje tenha sido justamente deixá-los, quando me mudei de Brasília para São Paulo. Não houve uma noite, durante todo aquele ano que precedeu a mudança, em que eu não me questionasse e me sentisse mal por estar "indo embora" e deixando para trás os únicos que sempre me ajudaram a levantar depois de cair.

E, de lá pra cá, fiz tudo sozinho. Com o apoio e a torcida deles, claro, mas tomando conta da minha vida em todos os aspectos pela primeira vez. Com traumas, medos e angústias aflorando aqui e ali, mas lidando com cada um à medida que iam surgindo. Procurei apartamento só, morei só, assinei contrato só, assumi responsabilidades só, enfim, toquei minha vida só. E falo dessas coisas simples e básicas para qualquer mortal como se fosse o Velocino de Ouro ou o Santo Graal não por ter sido filhinho de papai, ter recebido tudo de mão beijada ou coisa do tipo, mas, sim, porque todos os fantasmas do passado estiveram sempre ao meu redor, fazendo eu me sentir incapaz de crescer, amadurecer, tomar conta de mim mesmo e ser alguém. Esses fantasmas chamaram outros fantasmas, e quando as coisas nas quais você se apoia desmoronam pelos questionamentos que você mesmo faz e que não consegue responder de forma satisfatória... bom, mais uma vez, se não fosse a minha família, eu não sei onde estaria agora.

O CSQ, então, longe de ser um fim ou a redenção definitiva de um caminho tortuoso, tem um sabor e um valor pra mim que vão bem além da "simples" imigração. É uma nova prova, um novo nível alcançado que me mostrou de que os fantasmas podem estribuchar, saracotear, relinchar e arrastar as correntes, mas que eu posso, sim, controlar minha vida; que eu posso, sim, superar obstáculos; que eu posso não ter mais os pilares que me mantiveram tranquilo durante um bom tempo e que não passavam de ilusão, mas que eu posso erguer novos pilares, dessa vez com fundações sólidas, sabendo que posso, de fato, me apoiar neles, e que mesmo que outros discordem ou acreditem que eu deveria fazer diferente, a escolha e as decisões são minhas. Sou eu que faço meu destino. Sou eu quem tem de ir atrás do que eu quero (e descobrir o que eu quero). Sou eu, no fim das contas, quem é responsável por mim mesmo e pela felicidade que eu encontrar depois de buscar e pela tristeza que sobrar se o medo ou a insegurança me paralisarem.

Portanto, Feliz Um Ano de CSQ pra mim! Que eu possa obter outros CSQs ao longo da vida!

À bientôt!

terça-feira, 11 de março de 2014

Exames Médicos - Parte II: Exames feitos!

E hoje, assim, quase de passagem, fiz os exames médicos! Digo "de passagem" porque achei que ia gastar uma boa parte do dia e ia até chegar atrasado ao trabalho (já tinha avisado dessa possibilidade), mas não! Eis que fui atendido relativamente rápido nos dois laboratórios em que fui fazer o exame.

O raio X do tórax foi feito no Fleury. Só duas unidades do laboratório fazem esse tipo de exame diretamente para o visto do Canadá, de acordo com as 113498 atendentes com quem falei. Fiz questão de falar com as 113498 atendentes porque a secretária da clínica onde me consultei ontem disse que só uma unidade fazia o exame aqui em São Paulo capital, e que eu tinha de ir lá. O problema é que, além de essa unidade ser perto de Lá Onde o Vento Faz a Curva do Oeste, ela própria já tinha me dado o endereço de outra unidade por telefone. Quando apertei ela no cantinho um pouco mais, ela disse que eu poderia ligar nessa outra unidade e perguntar se eles ainda estão fazendo o raio X para o visto do consulado. Foi o que fiz. E perguntei também pelo chat online deles. E perguntei hoje também, antes e depois do exame. Então, espero não ter problemas quanto a isso. Ah, e me confirmaram também que o exame vai direto pro médico. Ah, e também não aceitaram meu convênio justamente porque é exame solicitado pelo consulado e eles dão um "desconto" em relação ao preço normal. Morri em mais 187 moedas de ouro.

Os exames de sangue (VDRL e HIV 1 e 2), fiz no Lavoisier perto do consultório em que fui ontem. A ideia era justamente sair do médico e já resolver essa parte, mas, como falei no post de ontem, não deu. Aqui, eles aceitaram meu convênio, o que foi um alívio. Enfim, foi também tranquilo. Dois tubinhos de sangue e "tenha um bom dia!".

Agora é aguardar os resultados e ficar obcecado consultando o status do E-CAS. Se tudo estiver nos conformes, dentro de algumas semanas deverei ter notícias do consulado.

À bientôt!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Exames Médicos - Parte I: A Consulta

Eu achei que faria um post só falando dos exames médicos, mas Murphy interveio.


Eddie Murphy


A consulta estava marcada para as 09:30 hs da matina. Como só podia ser paga em dinheiro, e como eu não queria ficar andando com 300 moedas de ouro por aí aqui em São Paulo, fui sacando um pouquinho ali, um pouquinho aqui ao longo da última semana. Só que faltou uma certa quantia, que era pra eu ter sacado no fim de semana, mas que esqueci mesmo (é, o fim de semana foi bom). Aí pensei que tudo bem, era só sair mais cedo de casa, passar num caixa eletrônico e pronto.

Mas teve mais emoção. Consegui me enrolar magnanimamente de manhã, de forma que saí de casa às 08:50 (quando queria ter saído às 08:30). Fui para a agência sacar e - tcharam! - tinha acabado a luz no prédio. Pensei, pensei e resolvi pegar logo o metrô e ir logo para a região do consultório, pois com certeza eu conseguiria sacar ali por perto. Mas, como eu precisava descer numa estação específica, e ali perto havia uma agência, resolvi passar logo lá para garantir. E aí foi tudo tranquilo. E ainda bem que fiz isso, porque, quando cheguei no consultório (com 15 minutos de atraso), as pessoas que estavam lá comentaram que os caixas da região estavam todos quebrados ou fora do ar.

No consultório, todas as pessoas que estavam aguardando estavam passando pela consulta para obter algum tipo de visto. Tinha um casal de adolescentes (com a mãe) indo para os Estados Unidos, uma outra adolescente (com a mãe) indo para a Nova Zelândia e um cara que imagino que tenha no início dos 20 anos (com a mãe), que ACHO que está indo pro Canadá, mas acho que para estudar. Enfim... nem o meu desespero para sacar dinheiro, nem a corrida para minimizar o atraso foram úteis: o médico, pelo jeito, chega tarde e demora para atender todo mundo. Ah, e outra! No fim, você pode pagar fazendo transferência bancária. Rá!

Quando cheguei, já tive que sentar e esperar. Sim, antes mesmo de pedirem qualquer documento. E esperei, esperei, esperei... quando foi por volta de 10:15 hs, a mocinha da recepção me chamou e pediu meus documentos (duas vias do Rapport Médical que recebi por e-mail e carteira de identidade). Daí mandou eu esperar mais. Quando foi por volta de 10:40, ela me chamou de novo para fazer xixi no potinho e pediu para eu esperar numa outra área. Esperei e, uns 10 minutos depois, finalmente, a consulta!

O médico foi tranquilo. A primeira coisa que ele fez foi mergulhar uma fitinha no potinho. Acho que é pra ver se você chupa drogas dá alguma reação ligada a substâncias ilícitas. Fiquei ali mesmo, em pé, olhando a fitinha. Como não aconteceu nada, ele pediu para eu ir para a sala. Passado o primeiro teste, aí sim ele pediu pra eu sentar Só que a gente se senta numa cadeira a uma certa distância da mesa, o que me fez sentir como se eu fosse ser interrogado ou passar por uma nova entrevista de imigração. Bom, rolou uma entrevista, sim, mas foi como naqueles programas que entrevistavam celebridades na década de 90:

P: Um cantor?
R: Dudu Nobre.

P: Uma cor?
R: Musco-fusco.

P: Um prato?
R: Duralex.

Claro que as perguntas eram tipo "tem diabetes?", "tem ou já teve tuberculose?", "faz uso de medicamento de uso contínuo?" e por aí vai. Mas é pá-pum.

Respondido o questionário, ele pediu para eu sentar em um outro local e lá aferiu minha pressão, os batimentos cardíacos e auscultou meus pulmões. Tudo ok, também, aparentemente. Em seguida, pediu para eu sentar em outra cadeira e, de lá, ler uma plaquinha com letras que ele segurou a uma certa distância de onde eu estava, tapando primeiro um olho, depois o outro. Tudo tranquilo.

E pronto. Acabou. Acho que fiquei 10 minutos dentro da sala e morri em 300 moedas de ouro. Uma das cópias do Rapport Médical ficou com o médico e a outra a recepcionista me devolveu, com os dois pedidos de exames: um de VDRL e HIV 1+2 e outro para o raio X do tórax (PA).

O problema é que, nessa brincadeira, já tinha passado das 11 horas e, como eu tinha pedido para o meu chefe para entrar no meio-dia hoje, não ia ter tempo hábil para fazer os exames hoje. Então lá ficou o negócio para amanhã, infelizmente. Mas, contanto que dê tudo certo e os exames não sejam zicados de alguma forma, não tem problema. O importante é estar tudo bem!

Quando tiver novidades, venho contar. À bientôt!


quarta-feira, 5 de março de 2014

Notícia sobre a mudança nas regras (processo por Québec)

A notícia abaixo talvez tenha escapado a alguns foliões mais animados. Então, ei-la!


"Modalités de gestion de la demande en vigueur à compter du 1er avril 2014
Les candidats qui souhaitent déposer une demande de Certificat de sélection du Québec pourront continuer à le faire au-delà du 31 mars 2014, en fonction des nouvelles règles qui entreront en vigueur le 1er avril prochain. Ces nouvelles règles concernent le nombre maximal de demandes qui seront acceptées selon les différents programmes d’immigration économique au cours de la prochaine année.
Il est important de souligner que ces règles ne visent aucunement à modifier les objectifs d’immigration du Québec indiqués dans le Plan d’immigration du Québec pour l’année 2014 (PDF, 176 Ko).
Pour connaître les règles et procédures présentement en vigueur, consultez la page Règles et procédures d’immigration."

Aparentemente, portanto, a mudança será em relação ao número máximo de pedidos aceitos em cada tipo de imigração econômica. O que isso esconde, contudo, é incerto. Vão aumentar? Vão reduzir? Estabelecerão novamente que apenas tais e tais profissões poderão enviar o pedido, e essas tais e tais profissões terão um número máximo que, uma vez atingido, fará com que os demais sejam devolvidos? Difícil saber.
O alento é que eles também não pretendem modificar os objetivos do plano de imigração para este ano. Assim, talvez as mudanças sejam bem menos drásticas do que as últimas. De qualquer forma, acho que aquele conselho que dei antes continua valendo: se já dá pra enviar seu pedido, CORRA!


À bientôt!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Viagem ao Québec - Dia 09: Citadelle, Plaines d'Abraham e Assemblée Nationale

O nono dia de viagem, ainda em Québec, trouxe uma das coisas que eu mais queria ver na cidade: a Cidadela, uma fortaleza militar que se ergue no alto do Cap Diamant. Para ir até lá, fomos caminhando sobre a muralha da cidade, pelo menos até onde ela permitia. Isso nos valeu alguns belos cartões-postais.





 Eu não sou obcecado por militarismo ou guerras, mas tudo que tem a ver com história sempre acaba ganhando a minha atenção. Para quem gosta (do militarismo, quero dizer), a Cidadela é um prato cheio: há desde tanques e canhões até pequenos museus com medalhas e objetos históricos. 







Vale lembrar que a Cidadela é um forte militar ativo. Ou seja, há vida ali além dos turistas, e você verá militares indo pra cima e pra baixo, a pé ou em jipes estilo Comandos em Ação (#veiêra). E, por isso mesmo, o local não é totalmente aberto: se quiser ver objetos, canhões e conhecer o interior de alguns prédios, é obrigatória uma visita guiada (paga); do contrário, você só pode ir até uma área demarcada, que dá uma visão geral da área, mas não satisfaz ninguém. Fui na visita em francês e valeu a pena! Era um grupo com quebequenses, suíços e franceses, e gostei mais do que achei que fosse gostar.

Saindo da Cidadela, já caímos nas Planícies de Abraão, a segunda parada do dia. Galera, que lugar lindo! É um parque imenso, grama baixinha, árvores lindas, com pistas para corrida e ótimos locais para um piquenique. É tão bonito e limpo que tive a impressão de que os cachorros fazem as necessidades em casa e vão pro parque só mesmo pra curtir. Dá pra passar hoooooooras ali.






Demos umas voltas pela parte menos turísticas da cidade e depois fomos visitar a Assembleia Nacional do Québec. O prédio é lindo, só pela arquitetura já vale passar pelo menos em frente. Há também uma visita guiada, que fizemos, mas em inglês, pois o último horário em francês já tinha passado. 





Como reza a cartilha do serviço público, o carinha da recepção da Assembleia era bastante antipático. Não foi rude comigo, mas dava pra notar que ele estava de saco cheio e não curtia muito ser agradável com ninguém. Uma canadense anglófona estava se esforçando pra falar francês com ele e o cidadão, mesmo vendo que a mulher estava penando para entender, falava na velocidade da luz. Fiquei imaginando que deve ser assim ou pior comigo quando eu não estiver mais turistando e tiver de dar a cara a tapa mesmo.

À bientôt!

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