Mas cá estou eu, de volta, depois de 15 dias em terras canadenses! Com a rotina louca de estresse que eu estava levando, mesmo que eu tivesse ficado essas duas semanas em casa já teria sido ótimo! Imagina então como é poder esquecer a tal rotina bem longe daqui, no lugar onde provavelmente estarei morando daqui a alguns anos. Impagável!
Bom, eu pretendo contar com mais detalhes como foi a viagem, até porque participo de fóruns de viagens (já bati minhas pernas por aí um tanto hehehe) e sempre acaba sendo legal fazer um relato de como a coisa toda se desenrolou: as partes boas, os perrengues, as descobertas e decepções. Afinal, estando na fase federal do processo, não vou exatamente ter muita novidade durante um bom tempo, e, para continuar estimulado a escrever no blog, é bom diversificar. E essa viagem que fiz agora, especificamente, pode servir para ajudar alguém em alguns pontos - levando-se em conta, claro, que será sempre a minha opinião emitida a partir de experiência pessoal, e não a verdade absoluta. Aliás, eu mesmo comecei a me indagar certas coisas depois dessa rápida passada pelo Canadá, e quem sabe as dúvidas que surgiram agora possam ser respondidas por alguém que venha a ler estas linhas digitais, né?
Mas, para não ficar apenas na vontade, posso dizer o seguinte: gostei muito da viagem, adorei conhecer Montréal e Québec, curti muito vários dos lugares pelos quais passei, mas não, não voltei deslumbrado. Não quero de jeito nenhum que isso pareça que não curti, pois é só ver o que escrevi antes para entender que gostei MESMO. Mas não voltei encantado, subindo pelas paredes de vontade de ir embora logo (pelo menos, não subindo mais do que antes), e muito menos tendo em mente apenas o "colorido das árvores" ou a "eficácia dos serviços" de Montreal. Vi isso, sim, mas vi também falta de gentileza e venda de drogas a céu aberto. Ou seja: vi uma cidade de verdade, que respira e que tem seu próprio ritmo, e não uma série de fotos poéticas do Google. E só uma fração, claro. Afinal, foram só 15 dias.
Porém, mais que contrastes e comparações, posso dizer que eu me senti parcialmente em casa. A maior parte das diferenças que vi me fizeram sorrir; as estranhezas (como o fato de ter de me comunicar o tempo todo em outro idioma que não é nem a minha primeira, nem a minha segunda língua, mas uma terceira) me fizeram questionar o quanto eu estou disposto a mudar para me inserir; e as curiosidades (será que aquele prédio ali que parece tão acabado para os nossos padrões tem apartamentos que, na verdade, são superiores a muita coisa que a gente vê por aí, como fazem pensar as fotos de anúncios na Internet?) só aumentaram minha vontade de passar mais tempo por lá e desvendar tudo.
Enfim, tive uma espécie de teaser trailer do que vai ser a vida por lá: peguei ônibus e metrô, inclusive em horário de pico, fui ao supermercado, ao restaurante e à lanchonete fast-food, comi poutine, cruzei parte da cidade a pé para ter noção do relevo e das distâncias... mas estava de férias, né? Sobrou bastante tempo para brincar de turista e me divertir : ) Acho que vai dar pra sentir um pouco disso quando contar a saga - e tenho de fazer isso rápido enquanto as lembranças estão frescas!
Alors, à bientôt!
Mal posso esperar pelos posts com detalhes dessa viagem !!
ResponderExcluirTodo país tem seus problemas, Canadá não é o paraíso...não é mesmo ??
quero fotos nesses posts hein !
abraços;
Catherine
http://meetyoutherecanada.blogspot.com.br/
Pois é, Catherine, é algo que todo mundo deve ter sempre em mente: não existe paraíso nesta terra. É importante ter olhar crítico, senão, a pessoa acaba se perdendo ao ficar olhando só o tal "colorido das árvores".
ResponderExcluirPretendo colocar fotos nos posts, sim, pode deixar!
Abraço!