segunda-feira, 6 de abril de 2015

Bureau en gros, comendo fora e passeio!

Depois da semana de palestras do governo, a última foi bem mais tranquila. Quer dizer, tranquila no sentido de não ter muito horário pra nada, mas ainda assim foi cheia de atividades. A principal foi a busca por um canto para chamar de meu, mas isso eu vou contar num outro post, quando já tiver meu cafofo.


Bureau en gros

Uma das coisas que precisei nessa semana foi imprimir algumas folhas avulsas. Sem ter impressora no apartamento, saí à cata de informações sobre onde eu poderia fazer isso. Descobri que bibliotecas e mesmo algumas farmácias fazem isso, além, claro, de lan houses. Mas me sugeriram um outro lugar, e eu resolvi experimentar: o Bureau en gros.

Em resumo, é uma loja grande de material para escritório. Além de cartuchos para impressora, cabos para equipamentos, papel e outros materiais, eles oferecem vários serviços - incluindo o de cópias e impressões. Peguei o endereço do Bureau en gros mais próximo e lá fui eu.

Demorei um pouquinho pra achar porque ainda não me acostumei com algo que parece ser comum por aqui: boa parte das lojas está dentro de prédios que funcionam como galerias ou mini-shoppings. Então, quando vou atrás de algum lugar, meu subconsciente está sempre procurando lojas igual eu via no Brasil, abertas pra rua, com letreiro/logo em cima, placas ou coisa do tipo. Aqui, eu juro pra vocês que eu não consigo dizer se um prédio é residencial, comercial, se é uma mistura dos dois, se é um shopping, uma galeria... Enfim, uma hora eu entendo como isso funciona. O fato é que fiquei um tempo dando voltas no lugar até me dar conta que provavelmente a loja estava dentro do prédio. E não deu outra.

Procurei o balcão de cópias e impressões e falei com o rapaz que lá estava que eu tinha duas páginas para ser impressas e perguntei se podia fazer ali. Ele perguntou se era papel comum e eu disse que sim. Aí ele disse que ele poderia fazer, mas que custaria 3 moedas de ouro canadense, enquanto se eu fizesse no self-service deles, a impressão colorida sairia por CAN$ 0,39 e a impressão em preto, por CAN$ 0,19. "Eu só vou lá e faço tudo sozinho?"; "Isso aí". Então tá.

Gente, cheguei lá e realmente me senti no primeiro mundo: havia impressoras e copiadoras numa área relativamente pequena, mas totalmente aberta. Ao lado de cada máquina, um totem para você inserir pendrive ou outro equipamento com USB e a parte para inserir cartão de crédito. Há um visor digital também que te permite buscar arquivos no Drive ou no Dropbox, por exemplo. Você insere o cartão, ele pede pra você colocar o pendrive, você escolhe o arquivo que quer imprimir, diz quantas cópias e voilà

Agora, dou três chances pra vocês adivinharem como eu me senti diante disso tudo.




Restaurante chinês

Algo que não falta aqui em Montreal é restaurante. Minha vida de recém-chegado que precisa economizar não me permite ir comer fora todo dia pra desbravar a cidade astronomicamente, mas, uma vez ou outra, apertando até que dá. E aceitei um convite para ir a um restaurante na rua em que estou morando.

De cara, já gostei do lugar porque ele me lembrou a abertura do filme Indiana Jones e o Templo da Perdição (nerdice nível master blaster). Na verdade, o lugar tem pouco a ver com o salão que aparece no filme (exceto, talvez, pelas mesas), mas senti todo um ar de Indiana Jones ali. A comida também era muito boa, pratos que eu nunca tinha provado em restaurante chinês no Brasil e outros com textura, recheio ou aspecto diferente do que eu conhecia. Mas nada, nada mesmo, superou o fato de ser atendido... em chinês.

Sério, à exceção da menina do caixa, todo mundo que passou oferecendo os pratos (vários garçons e garçonetes passam com um carrinho com diferentes pratos, mais ou menos como um rodízio, mas você paga por prato consumido) falava só chinês!! Era hilário ver o povo chegando na sua mesa, abrindo a boca e você sem fazer ideia se eles estavam perguntando se você queria um prato X, se queria sobremesa, se estava sendo bem servido, se estava com frio, se queria sorvete de pitanga ou jogar peteca. É uma algazarra contida, pode-se dizer, porque eles falam alto (como se isso fosse ajudar), mas acabam mostrando o prato pra você e você escolhe pela aparência (a não ser que já conheça, claro).

Dei muitas risadas contidas e adorei a experiência! Infelizmente, não peguei o nome do restaurante pra poder indicar, mas ele não fica muito longe daqui. Então, quando passar por lá de novo, eu pego o nome e coloco aqui. Vale a pena!


Passeio no Vieux Port

No fim de semana, senti falta de ver um pouco da Montreal que eu tinha visto em 2013 e que achei bonita. No inverno (e no começo da primavera, diga-se de passagem), a cidade fica com um jeito morto, sem cores e, embora a neve possa dar um aspecto legal a vários lugares, a beleza da cidade sofre com a ausência de árvores frondosas. Meio como a Jennifer Lopez sem maquiagem.

Então, fui lá pra um dos lados mais antigos da cidade, o do porto, uma região bem turística com construções antigas e coladinha no rio. Foi bem legal rever lugares em que estive em 2013, embora sem o mesmo colorido. Deu pra passar uma tarde legal por lá, e tirei até algumas fotos, olha aí:











À bientôt!

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